A discussão sobre o tamanho ideal da participação do Estado na economia ressurge na discussão do plano de retomada pós pandemia.
Não temos dúvida que um Estado moderno implica em ser indutor, normativo e regulador além de saber enfrentar o crescente e inadmissível aumento da exclusão social.
Vivemos a travessia com uma enorme dúvida sobre qual o caminho a ser percorrido até o final da pandemia, que poderá ser longo.
Nesta fase as políticas de socorro em implementação com recursos públicos precisam de uma atenta análise na definição de prioridades e demandas legítimas dentre todos os pedidos que só tendem a crescer.
A verdadeira retomada somente ocorrerá após a decretação responsável do final da pandemia. Quando isto ocorrer devemos estar preparados para atender as demandas desta nova sociedade dentre as quais são inquestionáveis investimentos em pesquisa e infraestrutura nas áreas sanitárias e da saúde.
Abaixo destaco 4 pontos que julgo fundamentais no estabelecimento de um plano de retomada consistente :
1-Adaptação da Educação a uma sociedade intensiva em uso de meios digitais
2-Reforço da disciplina fiscal
3-Órgãos de controle de Estado e não de governo
4-Escassez de recursos privados até que sejam reduzidas as incertezas institucionais-
