Atingir a meta de universalização do acesso à água potável e ao saneamento básico, estabelecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) é uma realidade ainda distante no Brasil. Neste momento, um dos grandes vilões é a alta porcentagem de perda de água, mas não é só isso. Existe falta de investimento público, ausência de vontade política, obstrução na comunicação do setor com a sociedade, e a capacitação e treinamento para os profissionais que atuam na base da pirâmide (chão de fábrica) é praticamente inexistente.
Hoje o Hydrus Capacitação oferece ao setor uma gama com cursos voltados especificamente para esse tipo de profissional, que atua na relação direta e diária com a sociedade. O ideal será trabalhar na prevenção e manutenção, com profissionais capacitados e motivados. “Reciclar um profissional disponibilizando novas tecnologias e metodologias de treinamento modernas, o estimula a entregar um trabalho de qualidade para a população”, comenta Ana Helena Berenhauser, diretora técnica do Hydrus.
Enquanto cidades pelo mundo, com padrão de excelência, tem um índice de de perda de água, o Brasil possui em média 38% de perda na distribuição do recurso. Ter um profissional motivado e capacitado executando as tarefas básicas de operação e manutenção ajudaria reduzir este número. “Além do investimento financeiro é preciso investir no crescimento do profissional, que é o principal ativo de uma empresa”, completa Ana Helena.
Desde 2015 a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou que o acesso à água e ao saneamento básico são direitos universais. Á partir de então os países membros começaram a trabalhar para que todas as pessoas tenham acesso a este direito até 2030. Em relatório divulgado nessa semana a ONU informa que mais de dois bilhões de pessoas não tem acesso a água potável e cerca de quatro bilhões não possuem esgoto sanitário.