Desde 2012, quando nascia o projeto Hydrus Brasil, passei a observar a metodologia pedagógica adotada pelos cursos abertos oferecidos ao setor de saneamento.
Ficava claro que na grande maioria deles, existia e ainda existe, uma lacuna no que diz respeito ao correto balanço entre Conceito Técnico e Interação Prática. Essa dosagem deve ser ajustada em função do perfil do público-alvo a ser atingido. Entendo que na relação conceito / interação prática, nos cursos técnicos, as horas de conceito devem ocupar entre 60% e 80% das horas totais, enquanto nos cursos operacionais (chão de fábrica), devemos ter esta proporção invertida.
Outra questão relevante observada, foi o processo de reestruturação da grade curricular dos cursos de engenharia, iniciada em 2017 pelo CNE / MEC. Esta alteração objetivou incluir nos cursos temas como inovação, competitividade, empreendedorismo, parcerias com empresas, além de uma maior interação com as práticas contemporâneas.
A partir destas observações e o resultado positivo obtido nas avaliações dos cursos Hydrus / Portal Saneamento Básico, tivemos a certeza de que a engenharia pedagógica por nós adotada, atende as demandas do mercado. A utilização de ferramentas tecnológicas disponíveis, conceitos de “gameficação”, inteligência artificial e uma dose adequada para cada tipo de curso da relação conteúdo / interação prática, são diferenciais que garantem um treinamento eficaz.
Cabe também salientar que todo esse processo é sempre desenvolvido a partir do conhecimento dos nossos instrutores e da interação com quase 5 mil treinandos que já passaram pelos nossos cursos.
Estamos otimistas com este novo momento do setor e certos de que aplicamos em nossos cursos a Dose Certa.
Newton Lima Azevedo
Colunista Portal Saneamento Básico e Presidente do Hydrus
Publicado em Portal Saneamento Básico
