Muito interessante o editorial do Estadão de 9/11/20: “O saneamento e a agenda municipal”.
Posso dizer que é uma impecável cartilha para orientar os prefeitos na implementação eficiente de políticas públicas relacionadas ao Saneamento e em consequência ao Meio Ambiente do município. Eu entretanto, fico refletindo como um prefeito de uma cidade brasileira de porte médio conseguirá mobilizar seus secretários, diretores de serviços municipais e a câmara dos vereadores a levarem adiante tarefas como:
-Elaborar plano municipal de saneamento;
-Adequar os contratos existentes com o novo marco legal do saneamento;
-Estabelecer governança sobre os recursos públicos empregados;
-Atuar em temas estruturantes e recorrentes como perdas de água;
-Implantar na gestão as informações disponíveis pelas novas tecnologias digitais;
-Redesenhar ou implantar agências reguladoras;
O que precisamos perguntar é “Como e quem”? Pois este mutirão ambiental torna-se um grande desafio para os municípios com recursos escassos e a grande maioria dos seus servidores sem capacitação necessária. Lanço aqui a proposta da criação da Escola da Água regionalizada que permita através de cursos rápidos (8horas) de forma presencial ou EAD para orientar os quadros diretivos municipais na implementação das tarefas acima citadas.
Posso afirmar que esta engenharia pedagógica existe, é eficiente e depende de visão “fora da caixinha” pois a relação benefício/custo é de tal monta que torna esta estratégia extremamente viável se regionalizada.
”Não podemos esquecer os nossos colaboradores do chão de fábrica pois cabem a eles garantir a operação e manutenção dos ativos implementados.”