É impossível sentir segurança na forma pela qual os nossos destinos estão sendo conduzidos.
Nos últimos dias tentando esquecer os Bolsonaros, Mandetas e Moros tive alguma esperança quando vi reflexões do governo sobre a elaboração de um plano de recuperação econômica e social pós pandemia.
A alegria durou pouco pois em alguns dias novamente passamos a viver entre anjos e demônios.
A ala militar junto com os Ministérios da Infraestrutura e o do Desenvolvimento Regional anunciam oficialmente um plano que amplia o gasto público por meio de obras de infraestrutura e imediatamente o Ministério da Economia vem a público criticar a proposta pois defende que o motor da retomada deve ser o setor privado pois falta espaço fiscal para investimentos via recurso públicos.
Tentando deixar tudo isto de lado, volto ao nosso setor de saneamento e acredito que temos a oportunidade de propor um modelo de negócio que desenvolva um mercado de alta performance. Fundos de investimentos atraídos por taxas de retorno de dois dígitos, novos grupos empresariais ligados a construção civil, e foco nos municípios com PPPs em esgoto.
Seria um bom exemplo do nosso setor propor um modelo de retomada que deixe claro que a partir de uma consciência cidadã não existem nem anjos nem demônios.